quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Mil crianças assistem a Rapadura no Shopping Benfica

A Cia. Sem Nome apresentou a Rapadura no projeto Manhã Feliz, do Shopping Benfica, que recebeu cerca de mil crianças de diversas entidades filantrópicas em Fortaleza. O projeto, que já está na sua 14ª edição, recebeu a o espetáculo Uma rapadura, 3 atores & uma História nos dias 6 e 7 de outubro. Foram 5 apresentações  em comemoração ao Dia das Crianças. Foi uma experiência bem legal!

Em breve teremos novas apresentações!

domingo, 18 de setembro de 2011

Cia. Sem Nome participa de discussões sobre teatro infantil

Encontro de artistas na Vila das Artes

A Cia. Sem Nome foi convidada a participar do I Encontro de Realizadores de Teatro Infantil de Fortaleza com presença de pensadores, grupos, produtores e realizadores para dialogar sobre seus rumos e suas perspectivas em âmbito local, regional e nacional.

Os grupos que realizam ou já realizaram algum espetáculo voltado ao público infantil trocaram experiências e discutiram juntamente com os representantes de equipamentos e instituições que realizam programação infantil sobre dificuldades e melhorias nesse setor.

O Sesc e o Centro Cultural Banco do Nordeste, equipamentos gestores de cultura que já foram parrceiros da Cia. Sem Nome, estiveram presentes para ouvir às demandas da classe teatral composta por grupos como Cambada, Alumiar, Cia. Bilu e Bila, Cia Plural de Artes Cênicas, "Passa pra dentro, menino", 3x4 de Teatro, dentre outros.

Ao todo, mais de 20 coletivos de teatro de Fortaleza e outros municípios do Ceará compuseram o encontro que aconteceu nos dias 15 e 16 de outubro, sendo uma realização do Grupo Pavilhão da Magnólia em parceria com o Teatro Máquina e com apoio da Vila das Artes, Prefeitura de Fortaleza e Banco do Nordeste. A ideia é realizar outros encontros para discutir possibilidades de sustentabilidade e mercado para o teatro infantil no Ceará e elaborar as diretrizes para os próximos anos.


terça-feira, 30 de agosto de 2011

A Polêmica do Tablet


Por Danilo Castro
31/08/2011

Chega de falar do passado condenando o presente. A conjuntura é outra. Não podemos querer que nossas crianças sejam as mesmas que fomos um dia. Cada um vive no seu tempo e deve ser analisado e entendido dentro do seu recorte temporal, por isso não adianta negar a inserção das novas tecnologias nos sistemas de educação, isso faz parte da vida cotidiana e dos processos de mudança que vivemos intermitentemente. São novos rumos que estamos trilhando, mas é preciso cuidado na hora de mergulhar de vez nesse novo mundo. 

Um famoso colégio de Fortaleza lançou uma campanha publicitária no último mês. A polêmica instalou-se. Tablet substitui livros? Na prática, sim. É possível ler os mais diversos livros num aparelho de pouco mais de 20x15cm. Aliás, ler é muito pouco diante das possibilidades com um tablet. Pode-se ler, interagir com os colegas, compartilhar ideias, acessar a internet, etc. Mas esbanjar que “Tablet substitui livros” em letras garrafais em outdoors pela cidade, sem dúvida alguma, foi um grande equívoco. 

Apesar de sabermos que o colégio não irá se desfazer do seu acervo e que este vai continuar disponível para pesquisas e locações, a campanha acaba refletindo o quanto o ensino virou um mercado. As escolas que não possuem tablets já estão correndo para não ficar atrás. Mas será que as instituições de ensino realmente estão interessadas em agregar valor aos seus alunos ao implementarem os tablets no método de ensino ou será essa mais uma forma de suprir a educação de plástico ostentada por uma determinada elite em Fortaleza?

Apesar da potencialização da ludicidade para o estudo, as novas tecnologias reduzem a sociabilidade pessoal para enaltecer a virtual, além disso, com um tablet é possível ter acesso a várias plataformas digitais simultaneamente. Há então uma superabundância de informações que dispersam a atenção do seu usuário. De certo, essas mídias não substituem o livro, até porque que os dispositivos mobile, virtuais, conectados com a internet não permitem a concentração por longo tempo numa única coisa. 

Com um tablet nas mãos, qual aluno vai ficar duas ou três horas lendo Dom Casmurro ou O Guarani na biblioteca? Por isso é preciso pensar no uso dessas novas ferramentas de maneira estratégica para que não criemos craques em tecnologia em detrimento de alunos sensíveis, cidadãos, humanos, sociáveis, éticos. Valores que também devem ser responsabilidade da escola proporcionar.

Depois das gerações X e Y, chegamos em 2011 à geração T, que, segundo as mais novas pesquisas, são os jovens que cada vez mais estão vivendo a tecnologia da informação como extensões do próprio corpo, e, consequentemente, perdendo o senso crítico e analítico, tendo sérias dificuldades na hora de emitir opiniões e aumentando seu potencial de mero replicador de informações.

Talvez um dos maiores poréns seja o fato de que muitos dos nossos alunos hoje estão saindo da escola aprendendo menos cidadania e sendo cada vez mais adestrados para o vestibular e o mercado. O tablet é um mundo de possibilidades, um ganho enorme para o sistema educacional fortalezense, mas é preciso ter cuidado, muito cuidado. Afirmar que ele substitui um livro é compactuar com um método de ensino cada vez mais encantador e descartável.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Jovem cria "barracoteca" na Favela

Por EMILIO SANT'ANNA

DE SÃO PAULO

Otávio Júnior, 27 anos, idealizou e construiu biblioteca em comunidade no Rio. Ele também escreveu seu primeiro livro enquanto os traficantes trocavam tiros com policiais e militares
Enquanto traficantes do Comando Vermelho em fuga trocavam tiros com a polícia e soldados do Exército durante a ocupação dos complexos da Penha e do Alemão, em novembro de 2010, Otávio Júnior, 27 anos, escrevia. Sem poder sair de casa, finalizava “O Livreiro do Alemão” – seu ingresso no mundo dos escritores – e preparava-se para instalar a primeira biblioteca do conjunto de 13 favelas na zona norte do Rio com quase 400 mil pessoas.

“Quando os confrontos eram muito acirrados, eu produzia muito. Escrevia enquanto as balas ‘comiam’ para cima e pra baixo.”

Biblioteca? Na verdade, trata-se da “Barracoteca Hans Christian Andersen” – corrige Otávio. O nome é uma homenagem ao escritor dinamarquês autor de contos como “A Pequena Sereia” e “A Roupa Nova do Rei”.

O local – um antigo salão de forró – no morro do Caracol, Complexo da Penha, funciona desde maio e será inaugurado oficialmente em 22 de agosto, dia do Folclore. Parte dos livros é doação do Ministério da Cultura, o resto foi amealhado por Otávio durante os dez anos em que andou por todo o Complexo da Penha e do Alemão, com uma mala na mão, oferecendo livros emprestados aos moradores.

O investimento foi de R$ 7.000. Como não tinha nem a décima parte desse valor, a solução foi apelar a conhecidos e desconhecidos. “Passei o chapéu, mas passei o chapéu virtual”, diz. No blog Ler é 10 – Leia Favela, o jovem anunciou a Barracoteca. Em três meses reuniu a quantia necessária.

Filho de pedreiro, chamou o pai para reformar o local. Otávio narra em “O Livreiro do Alemão” (Panda Books) como seu amor à literatura se deu quase por acaso. Aos oito anos, saía de casa todo dia para ver as peladas no campo de terra da comunidade. “Naquele dia, passei em frente a um lixão e havia uma caixa com brinquedos velhos e um livro”, conta. “À tarde faltou luz e como não podíamos assistir a televisão preto e branco, lembrei do livro.”

Impacto

O “impacto da literatura” mudou a vida do menino. A paixão cresceu a ponto de, no ensino médio, desenvolver um hábito: matar aula, tomar um ônibus, andar 20 km e ir para a biblioteca do Museu da República, no centro. “Chegava a ler dez livros por dia.” Era então um tempo difícil. A família enfrentava o alcoolismo do pai de Otávio.

“Minha mãe ficou louca quando descobriu. Porém, sabia que eu matava aula, mas estava bem acompanhado.”

Fonte: Folha

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Teatróloga versa sobre Teatro Didático, Teatro Político e Estética

Nesse vídeo, a teatróloga paulista Ingrid Koudela discute sobre Teatro Didático, Teatro Político e Estética, além de assuntos transversais como o senso de humor brechtiano. Bandeiras da Cia. Sem Nome #valeapena

sábado, 9 de julho de 2011

Para entender o Teatro Épico


Encontrei esse vídeo do professor de Artes Cênicas Lindomar Araújo e achei super didático pra explicar e conceituar o Teatro Épico, de Brecht. Vale a pena assistir e descobrir as diferenças entre Épico e Dramático. Além de entender a relação do Distanciamento/Estranhamento com os conceitos de Stanislavski. Como na Rapadura trabalhamos nessas linhas, nada mais importante do que mostrarmos essa bandeira. 

terça-feira, 5 de julho de 2011

"Rapadura é doce, mas não é mole não!", por Danilo Castro

"...o ator ou a atriz só assim se reconhece quando passa a agir conforme aqueles que já gozam de legitimidade ou posição. A validação pelos pares é pautada nas relações existentes entre os indivíduos daquele grupo, e a arte possui forte essência de atividade coletiva; [...] esta relação fundamenta-se na confiança, admiração e amizade."

GIFFONY, Gyl
"De Quem é a Cena?", 2010


por Mateus Rocha no TJA, 2010
Hoje, 6 de julho de 2011, a Cia. Sem faz aniversário. Há exatamente 3 anos estávamos tensos e ansiosos atrás das cortinas do Teatro Sesc Emiliano Queiroz no 5º Festival de Esquetes da Cia. Teatral Acontece (Fecta). Quando as cortinas se abriram naquela noite e os primeiros risos brotaram após alguns minutos, que alívio! Percebemos que as coisas estavam funcionando. Mal imaginávamos que dali surgiria o espetáculo que somos hoje. Mal imaginávamos que nos tornaríamos uma companhia de teatro profissional. O tempo foi nos dando maturidade para entendermos o que é ser artista e encarar profissionalmente essa realidade difícil. Foram muitas barreiras e ainda hoje enfrentamos dificuldades mil, mas sinto que caminhamos num rumo certo. E estamos nos reafirmando com nosso teatro político e didático, descobrindo a cada ensaio as possibilidades que Brecht e o metateatro propõem.

Por Aline Sampaio no CCDragão do Mar, 2009
Ainda lembro das risadas da Larissa na primeira vez em que ela leu o texto. Lembro do dia em que convidamos o Clark, sem conhecê-lo bem, para integrar o elenco. Lembro dos primeiros ensaios na Casa de Artes do IFCE, das nossas primeiras contestações quando estávamos nos descobrindo com esse novo teatro que a academia nos proporcionou: “Como assim, não vai ter coxia? Vou trocar de adereço na frente de todo mundo?”... Das apresentações estranhas como aquela numa comunidade do Bairro Castelão e das apresentações excelentes no CCBNB. Sim. Deu certo.

Primeira logo, 2008
Ser um Sem Nome hoje não significa uma ausência de identidade, acho que sem querer isso nos deu um caráter mutável que permitiu a evolução da Rapadura de 2008 até hoje. Na última reunião tivemos um encontro com o figurinista Oráculo e percebemos que esse caráter mutante faz parte da companhia e que o figurino é um reflexo disso. É uma mutação que caminha numa direção cada vez mais próxima de um ideal inalcançável.

Acho que a Rapadura, nos seus ideais é isso, a busca destemida por uma utopia. Queremos mudar o mundo e não temos medo de dizer isso, por mais piegas que essa frase seja. Aos poucos estamos reforçando nosso compromisso social através da nossa campanha de arrecadação de livros, que caminha a passos lentos, mas acelera um pouquinho a todo instante.

Por Aline Sampaio no CCBNB, 2010
Uma companhia de teatro permite uma troca inexplicável de saberes e, e mesmo quando se torna uma “empresa”, com obrigações financeiras, de divulgação, produção, editais, etc, continua repleta de uma sensibilidade que só mesmo a arte permite. 

Conhecemo-nos mais a cada dia, entendemo-nos mais a cada dia. E os conflitos aparecem naturalmente e são essenciais para a consolidação da identidade do grupo, que ainda precisa enxergar que é preciso lutar sem rédeas por um mesmo ideal, TODOS, e que tudo que fizermos ainda é pouco diante do que temos pela frente, não só em relação à campanha e à realidade do analfabetismo no Brasil, mas em relação ao espetáculo como um todo, ao próprio teatro e aos nossos futuros como artistas.

Desenho de Clark Ribeiro, 2009
Acredito na arte como a transgressão humana permitida pela sociedade. Somos transgressores autorizados por sermos reconhecidos como artistas, precisamos fazer bom uso dessa transgressão, impondo a teoria quando necessário e jogando-a no lixo por vezes também para dar lugar ao choro, ao diálogo, às brigas, às alegrias, ao futuro. E acredito que podemos mais, que esse aspecto colaborativo também possa se tornar estudo, método, etc. Caminhemos!

Rapadura no Colégio Ágnus, 2008
Nesses 3 anos de história, parabenizo meus amigos-autores-atores-diretores-produtores-loucos-chatos-engraçados-e tudo mais, Clark Ribeiro e Larissa Cândido. Parabenizo também Felipe Sales, Andrei Bessa, Amidete Aguiar, Thayla Gomes, Walmick Campos, Aline Sampaio, Elvis Jordan, Natália Régia, Mateus Rocha, Graco Alves e todos aqueles que de alguma forma contribuíram para levarmos a cerca de 4 mil espectadores a Rapadura mutante que nos tornou no que somos hoje: um trio de jovens artistas que, mesmo diante das adversidades que o teatro impõe, acreditam no poder transformador que ele pode proporcionar.

Danilo Castro
Autor e membro da Cia. Sem Nome
Fortaleza, 6 de julho de 2011

terça-feira, 14 de junho de 2011

Do fundo do baú: "Rapadura" em 2008 no Colégio Agnus

Essa veio do fundo do baú. Passeando pela web, encontramos esse registro de uma das primeiras apresentações da "Rapadura" no Colégio Agnus, em 2008.

"Abrindo a Semana da Criança do Colégio Agnus, a Companhia Sem Nome apresentou a peça infantil "Uma rapadura, 3 atores e uma história". Chapeuzinho Vermelho, Lobo Mau, Rapunzel, Príncipe e outras personagens fazem parte do enredo. As histórias se misturam fazendo as personagens ficarem confusas. Mal sabem elas que o grande causador de tamanha confusão é um tal de Traça Papa-Livros. Ele se alimenta das páginas dos livros mal cuidados, cheios de mofo, poeira e úmidos, fazendo as histórias se misturarem. No final fica uma grande lição: CUIDAR BEM DOS LIVROS E DOÁ-LOS PARA OUTRAS CRIANÇAS QUANDO NÃO NOS INTERESSAM MAIS."


Fonte: Blog do Colégio Agnus

sábado, 11 de junho de 2011

Cia. Sem Nome doa livros para entidade beneficente

Cia. Sem Nome e Soraia Dourado, membro da Betesda
Ontem, 10 de junho, a Cia. Sem Nome doou os livros arrecadados durante as temporadas no Teatro Morro do Ouro, anexo ao Theatro José de Alencar, e no Sesc Senac Iracema.

Os livros doados pelos espectadores foram revertidos para o acervo da biblioteca do Centro Social da Igreja Betesda, entidade beneficente que trabalha desde 1985 para resgatar crianças da pobreza extrema. Quem recebeu a doação foi a Soraia Dourado, membro da igreja.

Se você ainda não doou seu livro, estamos sempre arrecadando e distribuindo por várias instituições em Fortaleza, entre em contato com a gente!


Siga-nos no Twitter! > @cia_semnome

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Festival de Teatro de Horizonte divulga programação oficial


A Cia. Sonhar de Artes Cênicas, em parceria com Secretaria de Cultura de Horizonte/CE e apoio do Centro Cultural Maloca dos Brilhante realiza o I FESTIVAL DE TEATRO DE HORIZONTE, uma iniciativa inovadora para a região do Vale do Pacoti, que ocorrerá de 26 a 30 de abril de 2011, semprea partir das 18h.

Programação de Apresentações:

Dia 26 (Terça-feira)
O Pássaro Azul – Grupo Pavilhão da Magnólia (Fortaleza/CE)
A loucura da verdade – Arteiros em Cena (Fortaleza/CE)

Dia 27 (Quarta-feira)

Brincando de Brincar - Grupo Pavilhão da Magnólia (Fortaleza/CE)
17 Minutos Antes de Você – Truá Cia. De Espetáculos (Teresina/PI)

Dia 28 (Quinta-feira)

Uma rapadura, 3 atores & uma História – Cia. Sem Nome(Fortaleza/CE)
As Prosopopéias de Cassimiro Coco Cia. Camarim de Teatro (Maranguape/CE)

Dia 29 (Sexta-feira)

Livrolândia, o Reino da Leitura – Cia. Camarim de Teatro (Maranguape/CE)
O Tempo Nunca Passa – Cia. Verdade Cênica (Fortaleza/CE)

Dia 30 (Sábado)

Blá – Grupo Pantim (Boa Viagem/CE)
Histórias Contadas e Compartilhadas – Grupo Entrou por Uma Porta (Rio de Janeiro/RJ)

domingo, 3 de abril de 2011

Imagens inéditas da "Rapadura" por Laura Nissey

A espectadora Laura Nissey nos enviou algumas fotos que ela tirou de uma das apresentações durante a temporada no Teatro Sesc Senac Iracema, em Fevereiro de 2011. Ela também nos enviou um vídeo com um pequeno trecho do nosso espetáculo, vale a pena conferir! Siga-nos no Twitter! > @cia_semnome

sexta-feira, 11 de março de 2011

"Rapadura" aprovada no Festival de Teatro de Horizonte

Atriz Larissa Cândido em cena

O I FESTIVAL DE TEATRO DE HORIZONTE é uma iniciativa inovadora para a região do Vale do Pacoti, consistindo em um festival de caráter competitivo que ocorrerá de 29 de março a 02 de abril de 2011. Possuirá duas sessões diárias de teatro no Centro Cultural Tasso Jereissati do município de Horizonte/CE, totalmente gratuitas, onde serão apresentados espetáculos teatrais de 30 a 60 minutos cada, totalizando 10 apresentações, seguidas de um debate com os jurados, de forma a inserir o teatro no cotidiano da população local, permitindo a reflexão sobre a importância do teatro para a sociedade. 
Haverá ainda realização de oficinas, também gratuitas, visando possibilitar aprimoramento técnico e troca de conhecimentos entre os participantes deste Festival.

Vale salientar que esse festival é aberto para grupos de todo o Estado do Ceará, que farão desse festival de teatro uma oportunidade para dialogarem sobre as várias linguagens teatrais, experimentos e concepções cênicas que serão mostradas. Com isso, espera-se intensificar a formação de platéia e democratizar o acesso à arte e a cultura, atingindo um grande público de várias camadas sociais e idades. Para concretização deste festival, a Cia. Sonhar de Artes Cênicas firmou parceria com a Secretaria de Cultura de Horizonte/CE e com o Centro Cultural Maloca dos Brilhante.

Os espetáculos aprovados foram:
  • Blá (Grupo Pantim) – Boa Viagem/ CE
  • Histórias contadas e compartilhadas (Grupo Entrou por Uma Porta) – Rio de Janeiro/RJ
  • Brincando de brincar (Grupo Pavilhão da Magnólia) – Fortaleza/CE
  • O pássaro azul (Grupo Pavilhão da Magnólia) – Fortaleza/CE
  • O tempo nunca passa (Cia. Verdade Cênica) – Fortaleza/CE
  • A loucura da verdade (Arteiros em Cena) – Fortaleza/CE
  • 17 minutos antes de você (Truá Cia. de  Espetáculos) – Teresina/PI
  • Livrolândia o reino da leitura (Cia. Camarim de Teatro) – Maranguape/CE
  • Prosopopéias de Cassimiro Coco (Cia. Camarim de Teatro) – Maranguape/CE
  • Uma rapadura, 3 atores & uma História (Cia. Sem Nome) – Fortaleza/CE

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Matéria para caderno Vida e Arte - Jornal O Povo

Cia. Sem Nome encerra temporada no Sesc-Senac Iracema

O espetáculo Uma Rapadura, 3 Atores e Uma História faz sua última apresentação hoje, às 16 horas, no Sesc-Senac Iracema, encerrando o projeto Sesc Criança

Danilo Castro, Larissa Cândido e Clark Ribeiro
em cena de Uma Rapadura, 3 Atores e Uma História
(ALINE SAMPAIO/ DIVULGAÇÃO)
O projeto Sesc Criança encerra o mês de fevereiro com o elenco da Companhia Sem Nome no espetáculo infantil Uma Rapadura, 3 Atores e Uma História hoje (27), às 16 horas, no teatro Sesc-Senac Iracema (Praia de Iracema).

Com direção coletiva do grupo, a montagem escrita por Danilo Castro (que também atua ao lado de Clark Ribeiro e Larissa Cândido) centra foco num trio de atores que, por meio da contação de histórias, vivem a rodar pela cidade dramatizando causos em que diversos personagens da literatura infantil reaparecem em contextos inusitados.

Surgida há três anos, a Companhia Sem Nome é formada por ex-alunos do Curso Superior em Artes Cênicas do IFCE (antigo Cefet/CE) que, à época, ganhou peso através da disciplina Interpretação II, ministrada por Fran Teixeira.

No currículo, a trupe - cujo título foi criado por acaso em decorrência da participação num festival - já coleciona participação em diversos festivais, como o de Esquetes da Cia. Teatral Acontece (2008) e da Cia. Bilu Bila, no mesmo ano.

Com Uma Rapadura, 3 Atores e Uma História, a Companhia Sem Nome já percorreu os palcos do Centro Cultural Banco do Nordeste-Fortaleza e Morro do Ouro (anexo do Theatro José de Alencar).

SERVIÇO

UMA RAPADURA, 3 ATORES & UMA HISTÓRIA
Quando: hoje (27), às 16h. Local: teatro Sesc-Senac Iracema (rua Boris, 90 C - Praia de Iracema).
Entrada: franca. Outras informações: 3252 2215 / 3452 1242.

Veja a matéria no Site do Jornal O Povo.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Matéria especial para o Caderno 3 - Diário do Nordeste

Programação para todas as idades no SESC SENAC

Sesc Senac Iracema oferece programações para crianças e adultos, em duas peças que ficam em cartaz ao longo do mês

Repórter: EDMA CRISTINA DE GÓIS - ESPECIAL PARA O CADERNO 3

Espetáculo da Cia. Sem Nome revisita clássicos infantis
No texto escrito por Danilo Castro, a criança não é infantilizada. É tratada como gente séria, que entende e pode interagir com a narrativa apresentada. Assim, a proposta da Cia. Sem Nome quer fazer crianças de todas as idades pensarem nos personagens do espetáculo "Uma rapadura, 3 atores & uma história". A peça está em cartaz todos os domingos de fevereiro, sempre às 16 horas, no Teatro Sesc Senac Iracema (Rua Boris, 90, Praia de Iracema).

De acordo com Danilo Castro, que também assina a direção do espetáculo com os atores Clark Ribeiro e Larissa Cândido, a peça é acessível a todas as crianças que tenham tido contato com clássicos da literatura infantojuvenil. Assim, se torna fácil identificar as histórias conforme são contadas nos livros e a ruptura que o grupo pretende. "Fazemos questão de mostrar às crianças que são atores que interpretam os personagens. A gente quer elas percebam um ator por trás da personagem", explica o diretor.

A Cia. Sem Nome, em um trabalho semelhante ao que é feito na nova literatura que desconstrói figuras conhecidas como Rapunzel, Branca de Neve e Chapeuzinho Vermelho, propõe uma releitura dos clássicos, oferecendo ao público um exercício de nova interpretação dos textos.

Castro conta que a ideia para o espetáculo partiu de uma disciplina cursada, ainda na época do curso de graduação em Artes Cênicas no Instituto Federal do Ceará (IFCE), sobre interpretação. A espinha dorsal da pesquisa à época se baseou em métodos e práticas do teatrólogo Bertolt Brecht.

Quem quiser conferir a montagem também poderá participar da campanha de arrecadação de livros, coordenada pela companhia. Serão recebidos livros não-didáticos a serem doados para bibliotecas cearenses.

Também em cartaz no Sesc Senac Iracema, a peça "à2" é a opção para o público adulto hoje e nos dias 13, 19 e 20 deste mês. Da Cia. Xuxu Crocante, o texto mescla humor e drama em uma história que fala sobre os descaminhos dos relacionamentos afetivos na modernidade.

O texto convida o público para dar a sua própria interpretação ou seu desfecho narrativo. Sem fim, sem nomear os personagens, a história é posta em aberto, para que cada um possa preencher o final que lhe convém, sendo co-autor da obra.

MAIS INFORMAÇÕES

"UMA RAPADURA, 3 ATORES & UMA HISTÓRIA", dias: 13, 20 e 27, às 16h. Entrada franca

"À2", hoje, dias 13, 19 e 20, às 20h. Entrada: R$10 (inteira), R$ 5 (meia).
Teatro Sesc Senac (rua: Boris, 90- Praia de Iracema).

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Temporada da "Rapadura" no SESC Iracema

Clark Ribeiro, como Peter Pan
A Temporada da Cia. Sem Nome no SESC começou em janeiro de 2011 com uma apresentação no Projeto Terça Encena do SESC Duque de Caxias, mas agora as apresentações seguem para o Teatro SESC Iracema. Dessa vez o projeto é o SESC Criança e o espetáculo infantil "Uma rapadura, 3 atores & uma História" acontecerá sempre às 16 horas, durante todos os domingos do mês de fevereiro.

O espetáculo conta a história de três atores que fazem contação de histórias pela cidade dramatizando causos em que diversos personagens da literatura infantil reaparecem em contextos inusitados. A Cia. Sem Nome surgiu em 2008 e é formada por ex-alunos do Curso Superior em Artes Cênicas do IFCE, antigo CEFET-CE. O trabalho é fruto de uma pesquisa que tem como referência  recursos cênicos inspirados a a partir de métodos e práticas do teatrólogo Bertolt Brecht.

Nesta temporada a Cia. Sem Nome continua com a arrecadação voluntária de livros não-didáticos que serão revertidos para o acervo de alguma biblioteca carente da nossa cidade. Doe, vale a pena levantar essa bandeira! As apresentações são gratuitas. O Teatro SESC Iracema está situado próximo ao Centro Cultural Dragão do Mar, na Praia de Iracema. Mais informações, acesse: www.companhiasemnome.blogspot.com

SERVIÇO

Domingos de fevereiro (6, 13, 20 e 27) - 16h
Teatro SESC-Iracema (Rua Boris, 90 - Praia de Iracema)
ENTRADA FRANCA
Informações: 88656458

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terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Começou a temporada da Rapadura no SESC

"Rapadura" na Área de Convivência do SESC Centro
Nesta terça-feira (11/01), a Cia. Sem Nome se apresentou com espetáculo "Uma rapadura, 3 atores & uma História" na Área de Convivência do SESC - Centro, dando início às apresentações de 2011. No mês de fevereiro, o espetáculo infantil segue em temporada no Teatro SESC Iracema, ao lado do Centro Cultural Dragão do Mar, na Praia de Iracema. As apresentações vão acontecer todos os domingos, sempre às 16h e a entrada é gratuita. Compareça!

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